sexta-feira, 26 de junho de 2009

Bye Michael


Há duas semanas atrás, eu e uns amigos estávamos vendo um vídeo em que centenas de prisioneiros de uma cadeia das Filipinas dançavam os passos de Thriller, de Michael JacKson.Eu pensei ''meu deus, os caras tão numa prisão, lá nas Filipinas e estão dançando Michael Jackson!''.No outro dia, comecei a mostrar os clipes de Michael ao meu irmão de 17 anos. Queria mostrar a ele como o cantor fez parte da infancia de grande parte das pessoas da minha idade... eu lembro que os pirralhas da metade da decada de oitenta pro começo da decada de 90, ficavam querendo fazer aquele passo de escorregar os pés pra tras (eu nao sei o nome). Ou então dava uma rodadinha, colocava as mãos em cima das genitais e dava o gritinho - auh! Eu lembro que eu ouvia assombarada as histórias de Michael. Minha mãe dizia - ele fez cirurgia pra mudar a cor da pele. E as imagens era Michael de máscara, branco, de óculos escuros, com alguém segurando um guarda-chuva (ou seria sol?) por cima dele. Lembro do Fantástico lançando Black or White, aquela parte final quetem um efeito em que as pessoas ficam ''mudando de cara'. Aquilo me encatava, todas as ousadias dos clipes de Michael mexiam demais com minhas imaginações infantis. E aquele clipe Scream então? O tempo passou, dexei Michael meio de lado...só ouvia aquelas notícias de julgamento por abuso infantil, uns clipes na mtv meia boca alguns especiais falando sobre a bizarrice way of life de Michael Jackson. Nesses tempo de agora, uma amiga minha que tem um filho de onze anos falou que ele adora Michael, não pelas músicas, mas pelo fascínio que aquela cara, de nariz estranho causava na criança. Michael Jackson tava ali, no seu posto de lenda viva,sempre dando algumas paginas para os jornais, no lugar de explosão da cultura contemporanea comercial globalizada. Fiquei pensando na Indústria Cultural, como ela faz parte da sua vida, pois com a morte de Michael eu descobri toda uma memória afetiva que eu tenho dele. É a morte de um ícone dos anos 80, de uma modernidade chegando ao Brasil meio sem jeito, de inovações estéticas e o reavivamento de tantas lembranças minhas.

3 comentários:

Milla disse...

caramba! TOTAL
a primeira reação que tive quando vi a notícia foi indiferença... Todas as bizarrices do fim de Michael Jackson me afastou das boas lembranças que tive dele... Consegui reviver, mesmo assim, os bons momentos em que tive o som dele embalava as brincadeira de infancia e guardo na lembrança o dia em que ele veio ao Brasil e que eu adorei o efeito do batuque do Olodun com os efeitos de uma cultura pop, estrelada primordialmente por ele: MICHAEL - O MITO
Como eu podia ser indiferente?

A Better MAN disse...

Com sua morte, uma era se encerra. Bom ou ruim, ele mudou o mundo e isto é para muito poucos.

;)

Anônimo disse...

Pois é, totalmente!